Turismo Industrial de Moda – oportunidades inusitadas em Portugal (@LuxWoman)

Mãe, quero uma t-shirt de fibras piñatex “made in Portugal”
Os teares pelos quais se tecem marcas de moda (@LuxWoman)

E porque moda não se limita à aquisição de bens os quais, convenhamos, não são de primeira necessidade, esta é uma abordagem mais eclética ao tema, permitindo a integração da família em atividades culturais que não se esgotam na visita a museus.

Para quem se revê no conceito mais alargado de “moda” e deseja atividades mais interativas, o Turismo Industrial apresenta-se como uma experiência a concretizar.

O Turismo Industrial compreende visitas a Património Industrial (fábricas que já não se encontram em funcionamento) e a Indústria Viva (unidades produtivas que se encontram em funcionamento e são visitadas durante o seu período normal de funcionamento).

Não sendo uma prática nova em Portugal, a Indústria Viva tem vindo a destacar-se e ganhar interesse face às Visitas ao Património Industrial. Em primeiro lugar por ir além das retrospetivas mais históricas que fábricas inativas e museus nos contam, depois, porque valorizamos cada vez mais experiências imersivas, táteis, práticas transparentes, éticas e sustentáveis.

E porque é pela MODA que aqui chegámos, somos presenteados com uma panóplia de oportunidades espalhadas pelo país.

NGS Malhas, Barcelos

A marca de moda sustentável ISTO. proporciona uma abordagem inovadora ao conceito de turismo industrial, batizando o seu projeto de FACTOURISM: os clientes e amigos da marca são convidados a visitar as fábricas parceiras onde a marca é produzida: NGS Malhas e Junuis Têxteis, em Barcelos, Lamosa Jeans, Somelos Tecidos e Etilabel, em Guimarães, Docas Confeções e A. Ferreira & Filhos, em Vizela, Tetribérica, em Trofa, Burel, e Manteigas, Fiorima e Orfama, em Braga, Louropel, em Vila Nova de Famalicão e Modcom, na Póvoa de Varzim são então as empresas-parceiras da marca passíveis de visita. 

Outros exemplos de indústrias que abrem as portas ao público, hotéis cujas histórias se interligam a fábricas e museus que nos levam a viajar nas artes manuais tradicionais estão disponíveis no artigo completo que tive oportunidade de escrever para a LuxWoman e que poderá ler na integra aqui.

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